terça-feira, 25 de maio de 2010

Ohne dich - Rammstein

Ich werde in die Tannen gehen
Dahin wo ich sie zuletzt gesehen
Doch der Abend wirft ein Tuch aufs Land
Und auf die Wege hinterm Waldesrand
Und der Wald er steht so schwarz und leer
Weh mir, oh weh
Und die Vögel singen nicht mehr

Ohne dich kann ich nicht sein
Ohne dich
Mit dir bin ich auch allein
Ohne dich!
Ohne dich zähl ich die Stunden ohne dich
Mit dir stehen die Sekunden
Lohnen nicht

Auf den Ästen in den Gräben
Ist es nun still und ohne Leben
Und das Atmen fällt mir ach so schwer
Weh mir, oh weh
Und die Vögel singen nicht mehr

Ohne dich kann ich nicht sein
Ohne dich
Mit dir bin ich auch allein
Ohne dich
(Ohne dich)
Ohne dich zähl ich die Stunden ohne dich
Mit dir stehen die Sekunden
Lohnen nicht ohne dich

Ohne dich

Und das Atmen fällt mir ach so schwer
Weh mir, oh weh
Und die Vögel singen nicht mehr

Ohne dich kann ich nicht sein
Ohne dich
Mit dir bin ich auch allein
Ohne dich
(Ohne dich)
Ohne dich zähl ich die Stunden ohne dich
Mit dir stehen die Sekunden
Lohnen nicht ohne dich
Ohne dich
Ohne dich
Ohne dich
Ohne dich

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Autor desconhecido

"Olhei para os animais abandonados no abrigo... os renegados da sociedade humana. Vi em seus olhos amor e esperança, medo e horror, tristeza e a certeza de terem sido traídos. Eu me revoltei e rezei:' - Deus, isso é horrível! Por que o Senhor não faz nada a respeito?' E Deus respondeu: '-Eu fiz. Eu criei Voce....'" (autor desconhecido).

Ombro amante

Há noite, teu cheiro acalenta meus sonhos e acaricia meu corpo trêmulo. Oh! A tua imagem... pareces morar em meu peito... residente eterno dos meus desejos. Oh! A tua voz... inexorável fonte de gozos.
Ai! Ombro amante... consigo sentir o teu suspiro, pesado e forte, aquecer meu corpo desnudo.
Ai! Ombro amante... a tua existência invade meus dias e noites. És meu castigo e meu desejo... és meu afago e minha chaga.
Não sou tua e não és meu, mas sinto como se a brisa unisse as nossas almas e despisse nossos corações... pulsa em nós a vontade , mas nos impede a realidade....
Ai! Ombro amante...

Cálice Maldito

Afasta-ti de minha carne o cálice maldito, pois não desejo saborear a esperança morta.
Maldita panacéia, quer arrancar-me do peito o grito... não tragarei dessa substância repulsiva.
O silêncio de solilóquios atordoa-me e a insanidade desarraiga-me sem piedade a opaca visão do mundo. Imploro aos céus, afasta o leviatã maldito do cálice monstruoso, pois não quero beber desse líquido viscoso, que há de roubar-me o grito. Afasta o fruto pecaminoso de minha pérfida carne.
Afasta-ti de mim, perdição maldita, pois eu, imperfeito ser, não mereço saborear-ti e não desejo aprender as verdades desse mundo, há tanto perdido.

Mar de lençóis

Os lençóis em vagas pálidas e insconstantes, convidam-me delicadamente para navegar e desbravar a sua imensidão de sonhos. Sim, leve-me contigo Oh Efidríades dos mares... leve-me em tuas inconstantes vagas.
Oh! Brisa suave, acaricias meus cabelos e danças em meu corpo.
Oh! Mar de lençóis, leve-me em tuas espumas infinitas... mergulhe em minha'lma... salgue meus lábios.
Oh! Mar de lençóis, almejo a nossa eterna união. Quero viver em ti e somente para ti... perfeita utopia.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Quem sou?

Quem sou?
Seria uma sombra, que vaga à noite?
sombra do mundo?
Viria eu de outras eras?
Será que cheguei a existir?

Quem sou?
A simobiose do corpo e do espírito... morbidez quimérica.
Sou uma ínfima poeira diante do cosmos... sou organismo... espécie sofredora.
Sou a saliva quotidiana... o desejo obscuro... fonte de repulsões e prazeres... sou homem... sou mulher

Quem sou?
Sou o "calor, causa ubíqua de gozo"
Ser perecível de infinitas cores... pérfida carne... angelical essência.

Sou o que sou, sem saber que sou apenas eu... carne e visceras, coração pulsante... espírito dançante.
Sombra.. luz...
Sou humana.

Viver ou morrer... morte pueril

Meu espírito, há tempos tão livre... rosada criança maravilhada com o mundo, agora está morta em meio as cinzas... solidão, vazio enegrecido. Morri sim... não há mais a bela doçura pueril... não há mais as cores vivas deste mundo.

Em um vago momento, abri os olhos há tanto tempo cerrados e senti pulsar novamente um sentimento. Não mais reconheço tal sensação... lateja em todo o meu corpo...

Temo... encurvo-me a carcaça em um canto fúnebre e procuro em vão, subterfúgios... caço refúgios que me privem desses sentimentos nefastos... pecaminosos. Temo pela descoberta ingênua... Temo por tornar-me adicta... temo por florescer em meu peito, algo que não tenho o direito de sentir.

Abruptamente, a cor volta a minha face... em desespero, cubro-a em minhas mãos, aveludado lençol da vergonha. Será isso o meu eterno algoz... maldito verdugo!

Mas é tão vivo e sedutor... Me sobe uma doce ânsia análoga à ânsia e as palavras me somem... Ouço o tamborilar desse sentimento, lá fora, chamando-me para dormir eternamente em seus braços. É tão quente...tão vivo...

Banho-me em lágrimas... deleito-me de seu bálsamo e o dedilho levemente, mas não posso atirar-me nesse vão... Fugir, parece-me a solução... encarcerar-me-ei em meu alcácer de açúcar.. pseudo proteção

Maldito indômito sentimento... o repudio... o desejo... Eterna batalha... viver intensamente ou morrer em meio as cinzas?